quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

MOSTRA DE FILMES E DEBATES INTERDISCIPLINARES


Como perceber o patriarcado em sua dimensão histórica e contingente? Como desconstruir essa noção em sua aparência transcultural que se desvela nas diferentes formas da dominação colonialista, imperialista, racial, étnica e cultural? Ser “mulher” seria um “fato natural” ou uma performance cultural, ou seria a “naturalidade” constituída mediante atos performativos discursivamente compelidos, que produzem o corpo no interior das categorias do sexo e por meio delas? Que outras categorias fundacionais da identidade binária de sexo-gênero e corpo podem ser apresentadas como produções a criar o efeito do natural, do original e inevitável? (BUTLER, 2003) 

“Mulher”, “feminino”, “gênero” são termos relacionais, que sugerem imagens históricas, instáveis e problemáticas que se oferecem às ciências humanas, sociais e às teorias feministas contemporâneas para se proceder ao exercício crítico da cultura: perceber no cinema a construção de representações de gênero e a operação de uma tecnologia política que veicula poderes na sociedade e desenha intersubjetividades, recusar a identidade sexual como natural, genuína ou autêntica e investigar as apostas históricas que designam as categorias da identidade como efeitos de instituições, práticas, tecnologias e discursos, são algumas propostas desse projeto. 


Exibição de filmes seguidos de debate interdisciplinares 

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